«Decidir é um dos actos mais difíceis na nossa vida. Decidir - ou até não decidir - implica sempre uma exclusão. Uma escolha. A maior parte das vezes, um caminho sem retorno. E estamos até demasiado tarde na vida a deixar que alguém decida por nós. Até que um dia temos de o fazer sozinhos.
1. Temos de tomar decisões a propósito de tudo e de nada, somos quotidianamente compelidos a tomar decisões. (...) Se tivéssemos sido treinados para decidir e para sofrer as consequências das nossas decisões talvez não chegássemos a momentos da vida em que decidir parece uma tarefa hercúlea, muito para lá das nossas capacidades. Talvez.
2. Mas o facto é que vivemos em ambientes protegidos em que sabemos, até muito tarde, que alguém tomará conta de nós se as decisões que tomarmos derem para o torto. (...)
3. Depois, um dia, porque sim, temos de decidir mesmo. Temos que equacionar se queremos (...) esforçar-nos para atingir objectivos ou desistir deles.
2. Mas o facto é que vivemos em ambientes protegidos em que sabemos, até muito tarde, que alguém tomará conta de nós se as decisões que tomarmos derem para o torto. (...)
3. Depois, um dia, porque sim, temos de decidir mesmo. Temos que equacionar se queremos (...) esforçar-nos para atingir objectivos ou desistir deles.
Um dia, o carril acaba e ficamos por conta própria a perceber que não se pode ter tudo nos nossos próprios termos. Que escolher um caminho significa abandonar um outro, e que até não escolher acaba por ser uma opção de não envolvimento que na prática resulta como se se tivesse escolhido.
Um dia descobrimos que as avós tinham razão: não se ter o bolo e comer o bolo.»Isabel Leal
in Notícias Magazine, Março 2010
*Confere. Para não variar a minha Avó tinha razão...
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