Há poucas coisas tão tristes como o perder-se a intimidade com alguém.
A estranheza que se instala. O estar mas já não se saber ser.
O esforço que se faz para forrar, à força, as paredes de naturalidade.
O silêncio.... Aí onde tudo, por excelência, se suspende.
O silêncio partilhado entre duas pessoas pessoas que perderam a intimidade fala demasiado alto. Engelha qualquer esófago que se preze.
Há um intervalo que não tem como se preencher. Outra vez.
É triste.
Ambos sabem. Por mais que se faça de conta. Sabem.
No meio da inverosimilhança fica a verdade indelével do que foi.
'Diz o meu nome como se eu te fosse estranha'.
A estranheza que se instala. O estar mas já não se saber ser.
O esforço que se faz para forrar, à força, as paredes de naturalidade.
O silêncio.... Aí onde tudo, por excelência, se suspende.
O silêncio partilhado entre duas pessoas pessoas que perderam a intimidade fala demasiado alto. Engelha qualquer esófago que se preze.
Há um intervalo que não tem como se preencher. Outra vez.
É triste.
Ambos sabem. Por mais que se faça de conta. Sabem.
No meio da inverosimilhança fica a verdade indelével do que foi.
'Diz o meu nome como se eu te fosse estranha'.
O silêncio grita sempre nos bons e nos maus intervalos. Lembro-me sempre da observação da Mia no Pulp Fiction (what a fucking great dialogue, by the way! My all time favourite!):
ResponderEliminar"Mia: Don't you hate that?
Vincent: What?
Mia: Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Vincent: I don't know. That's a good question.
Mia: That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence."
E quando um dia se descobre essa pessoa e se partilham confortavelmente os silêncios, quando acabam, são os silêncios que matam. But we have to pretend, just pretend...
Que sincronia cósmica! No preciso dia em que escrevi isto lembrei-me desse diálogo! Brutal, indeed :)
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