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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sim, Chagas

Hora dos factos:

Sim, estou a tirar um Curso de Escrita Criativa, chefiado por Pedro Chagas Freitas.

Hora da confissão:

Sim, o facto de ser bonito influenciou a minha escolha de participar no curso.

Hora de tentar ser séria:

Sim, quase que consigo esquecer o quão bonito ele é, face ao excelente formador que se apresenta.

Hora da Declaração:

Sim, tenho chagado este blog com citações dele. E continuarei.



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.


Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente para me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas histórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.

Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."



Gabriel García Márquez



domingo, 16 de dezembro de 2012

Avó*


'Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos

Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes
e calma'
Sophia

* Todos os Dezembros são teus.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

Terror de Te Amar


Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo 

Mal de te amar neste lugar de imperfeição 
Onde tudo nos quebra e emudece 
Onde tudo nos mente e nos separa. 

Que nenhuma estrela queime o teu perfil 
Que nenhum deus se lembre do teu nome 
Que nem o vento passe onde tu passas. 

Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.







Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”

sábado, 31 de dezembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Plus



Há pessoas que me fazem bem. pessoas-Pessoas.
Inteiras. Mesmo quando lhes acontece ter o coração estilhaçado.
Não são muitas.
Mas valem mais.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

'Across The Universe'


Something in the way he moves
Attracts me like no other lover
Something in the way he woos me
I don't want to leave him now
You know I believe and how
Somewhere in his smile he knows
That I don't need no other lover
Something in his style that shows me
I don't want to leave him now
You know I believe and how
You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know
Something in the way he knows
And all I have to do is think of him
Something in the things he shows me
I don't want to leave him now
You know I believe and how

The Beatles - Something (adaptado)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

'Receita de Mulher'

As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteia em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebal
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.


Parabéns ao meu Vinícius (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913) que tanto modelou o que leio e oiço. Dedico o presente poema (com o qual me rio sempre!) à minha Mãe. Apenas porque ela é a minha eterna Garota de Ipanema, conterrânea deste belíssimo escritor, a mulher mais bonita por todos os motivos, mas também "por causa do Amor"!


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"Eu não existo sem você"

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
...
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Vinícius de Moraes


quinta-feira, 18 de agosto de 2011



"E foi assim que descobri que todas as coisas continuam para sempre, como um rio que corre ininterruptamente para o mar, por mais que façam para o deter.
Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água do rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogamos o seu sentido.
Nisto eu acredito: na verdade destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos. (…)
Porque nada é mais íntimo e mais indestrutível do que o silêncio partilhado. Tudo o resto são apenas palavras, sons, frases, coisas que qualquer um pode dizer. (...) Mas o silêncio fica porque nunca mente, porque é tão íntimo que não pode ser representado, é tão envolvente que não pode ser rasgado. (...)
Nunca devemos amar em silêncio, nada é mais perigoso do que dividir com outrem os pensamentos vividos em silêncio.
Um amor feliz precisa do turbilhão das palavras, das frases aparentemente inúteis e sem sentido, precisa de adjectivos, de elogios, do ruído das banalidades. Não há felicidade que não seja tantas vezes fútil, tantas vezes inútil."

(Miguel Sousa Tavares in "Não Te Deixarei Morrer David Crockett")
(Quadro de Gustav Klimt intitulado "Apfelbaum I")

terça-feira, 2 de agosto de 2011

"Shall we dance?"

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love


Fui de férias. Para dançarmos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Amor. Caos. Alheios.


Foto tirada este ano em Vancouver (Canadá) durante um motim, supostamente, originado devido à final de um campeonato de hóquei.
Alheios aos manifestantes e à polícia, dois jovens beijam-se apaixonadamente no meio do caos. Totalmente alheios ao que os rodeia.
Aparentemente o namorado conforta a namorada após ter sido atingida pela polícia.
Aqui vejo paz, aqui não vejo guerra.
Vejo o Amor a combater tudo, vejo o Amor como a única barreira.
Vejo o desejo enquanto revolução. Vejo desejo que corrói o mal.
Vejo carinho, atenção e conforto.
Vejo almas a tocarem-se.
Vejo "o amor nos tempos de cólera".

(foto de Richard Lam, fotógrafo canadiano)

segunda-feira, 28 de março de 2011

"We don't need no thought control." [part two]


[1. "Fear Builds Walls"]


[2. (so) "You Better Run!"]


[3. (but) "I (still) Believe"]

"Sentence, my friend, you'll have revealed your deepest fear: I sentence you to be exposed before your peers. TEAR DOWN THE WALL! TEAR DOWN THE WALL! TEAR DOWN THE WALL!"

(quoting from the movie "Pink Floyd The Wall" - 1982)

quinta-feira, 24 de março de 2011

"We don't need no thought control."


A 2 de Julho de 2005, as televisões puderam difundir mundialmente imagens únicas e marcantes: os Pink Floyd estavam reunidos na sua totalidade, mais de vinte anos depois. Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Rick Wright pisaram o mesmo palco e tocaram quatro músicas – uma delas, Wish You Were Here, dedicada ao génio Syd Barrett, que ainda estava entre nós, por essa altura (e, quem sabe, a assistir à actuação dos seus eternos companheiros).

Durante aquela meia-hora, pudemos testemunhar a grandiosidade de uma banda que joga numa divisão à parte. Para mim, e não minto, sempre foi difícil comparar Pink Floyd com outro grupo qualquer, até. Continuam a pairar sobre a minha cabeça como uma entidade etérea, capaz de criar os mais idílicos, e também escabrosos, cenários mentais. Durante a sua carreira, foram abrindo passagens inúmeras para dimensões difusas, onde nos podemos encontrar com todos os nossos espelhos psíquicos, numa congregação de self-enlightment.

E foi nesse 2 de Julho de 2005, por ocasião do Live 8, que eu entendi algo. Se eu juntasse os melhores músicos do mundo e os colocasse numa sala de ensaio nada me garantiria bons resultados. Mas, se eu colocasse os Pink Floyd, provavelmente teríamos direito a mais um álbum colossal. Entre eles, sempre existiu uma química perfeita, mesmo com toda a turbulência que lhes marcou a carreira.

De entre os membros de Pink Floyd, Roger Waters destacou-se pelo seu sentido criativo e pelas suas ideias incomuns. Marcado pela evasão de Syd Barrett, pela morte do seu pai e pela opressão a que foi sujeito enquanto jovem, Waters tornou-se um indivíduo volátil, mas capaz de catalisar o seu lado lunar obscuro em obras musicais eternas. The Wall é uma delas. Aliás, The Wall é a vida de Roger Waters transformada em rock opera. Ontem, no Pavilhão Atlântico, vimos um homem de 67 anos a percorrer todos aqueles anos tenebrosos em retrospectiva, dando grande ênfase à crítica sócio-política, outra das faces de The Wall.

Mas Roger não se limitou a isso. Roger trouxe consigo um império artístico. Transformou o Pavilhão Atlântico em cinema, teatro, palco de concerto, tudo em simultâneo, num clímax inolvidável.

Assim que In The Flesh? abanou a estrutura do recinto, auxiliada por uma imponente descarga pirotécnica, o público colocou-se em sentido e percebeu que deveria respeitar o que aí vinha. Imensas câmaras foram colocadas ao alto, prontas a testemunhar o que se lhes deparava. Roger apareceu, envergando aquele sobretudo ditatorial, adereço importante da última parte do filme de The Wall. A partir daí, o espectáculo desenvolveu-se em larga magnitude. O muro, que começou despedaçado, foi-se construindo a pouco e pouco, tornando-se não só uma barreira entre público e plateia (outro conceito-chave do álbum), mas uma parede capaz de reflectir imagens que lhe eram projectadas. Another Brick In The Wall (part II) – com a participação especial de crianças da Cova da Moura – e Mother marcaram a primeira parte do concerto, com a última a ser especial: Roger Waters fez questão de cantar e tocar por cima da gravação de um concerto de The Wall em 1980, em Earls Court, Inglaterra, criando uma simbiose de 30 anos, entre “um Roger fodido da vida e um Roger mais calmo e tranquilo”. E, quando questionou a sua mãe sobre se deveria confiar no governo, o público português respondeu com um monumental assobio, que quase ofuscou o som do concerto, algo recorrente em todas as cidades por onde passa e passou esta tour. Sintomático.

Goodbye Cruel World foi o último tijolo no muro, com o membro dos Pink Floyd a colocá-lo. Anunciou-se, então, um intervalo que durou praticamente meia-hora, tirando algum ímpeto ao concerto. No muro, reflectiram-se imagens de jovens que padeceram na guerra, recordando-os e homenageando-os, ao som das tradicionais e oficiais gaitas de foles.

Hey You, a extraordinária música que serviu de abertura para a segunda parte, sofreu com a paragem, pois ainda eram muitos aqueles que voltavam aos seus lugares iniciais quando se deu reinicio ao espectáculo. Vera, Bring the Boys Back Home e Comfortably Numb compuseram uma tríade imponente, servindo de ligação entre a violência emocional de Roger Waters e a violência dos conflitos armados, que separam famílias, tal como aconteceu com o músico.

A última parte foi obviamente dedicada à metáfora ditatorial, com os martelos cruzados a surgirem por todos os lados, e com Roger a disparar uma metralhadora em direcção ao público, tentando emular aquilo que Pink (brilhantemente interpretado por Bob Geldof), já sem sobrancelhas, conseguiu fazer no filme. Ainda houve espaço para colocar imagens de dois árabes assassinados a longa distância por tropas americanos, que julgaram que os dois jovens transportavam armas, quando apenas levavam consigo câmaras de filmar.

Os derradeiros momentos foram dedicados ao julgamento final (com Roger a interpretar de forma categórica todas as vezes de The Trial – aliás, Waters mostrou ser ainda dono de uma voz imponente, como se ouviu em Don’t Leave Me Now), que culminou com a destruição do muro. Outside the Wall foi tocada já com todos os músicos para além dos destroços, onde puderam saudar e receber uma calorosa e merecida ovação, com Dave Kilmister a ser o mais aplaudido, até por ter ocupado o lugar de destaque: o de David Gilmour.

Acabo esta review com a sensação de dever incumprido. Haveria tanto para dizer, para mencionar. As referências a George Orwell, as figuras projectadas de Stalin, Obama, Mao Tse Tung ou George W. Bush, o psicadelismo de What Shall We Do Now?… Mas é impossível descrever tudo, ou sequer parte, do que se sucedeu ontem. Resta-me esperar que a minha memória se conserve pelos vindouros anos. Pelo menos, parcialmente, para que não me consiga esquecer de tudo o que absorvi.

Sinto-me, hoje, feliz por ter visto um membro dos Pink Floyd.

Texto de Emanuel Pereira, em www.opontoalternativo.wordpress.com

É raro citar textos de outros para descrever eventos aos quais também compareci. Mas este texto, além da excelente descrição da apoteose que todos pudemos sentir no concerto de Roger Waters, tem também muitos pontos culturais que eu própria desconhecia.

Pink Floyd é a minha banda favorita por excelência e, deslumbrada como me encontro (ainda), achei que o melhor era usar as palavras de outrém que tão bem descrevem aquilo que quero transmitir.

Também me sinto feliz, muito.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dos Intemporais (I)



Porque há Pessoas que nunca morrem. Chama(m-se-)lhes Intemporais.
Sim, Intemporais*.


* John Lennon [09/10/1940 - 08/12/1980]