
«A mim, todavia, ensinou-me o mais importante de tudo: ensinou-me a olhar. Ensinou-me a olhar para as coisas e para as pessoas, ensinou-me a olhar para o tempo, para a noite [...]» MST
Mais, a mim, também me ensinou a ver.
Vejo-o. Sensitivamente.
Claro e limpo.
Vejo-o através da acuidade (ir)real das minhas memórias. Visuais, auditivas, tácteis e... invariavelmente olfactivas. Sim, invariavelmente olfactivas.
(Re)Vejo-o nos irrepetíveis 'milionésimos de segundo' que diferenciam sempre todo e qualquer um dos demais.
Vejo-o fotograficamente.
Não me delibero a fazê-lo. Acontece-me.
Não precisa de estar aqui comigo para que o veja. Está rente aos meus dias, rente ao meu existir, no desalinho das minhas sensações continuadamente desordenadas.
Desde que sempre rente a nós, já valerá a pena! :)
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