sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ária do Amor do Avesso...

... Do Avesso. Do Inverso. Do Adverso...*



'Meu amor,
Parece que agora vou seguir sem ti.
Subir e descer,
Correr na lama e voar outra vez...

Sei muito bem onde quero chegar
E sei que não há tempo a perder,
Que a tua voz me possa sempre encorajar!

Meu amor,
Agora não fiques 'praí' a dormir!
Um fato de marinheiro
não chega para se entender o mar...

Espero que aprendas bem a remar
E espero que a luz do teu farol
te possa sempre iluminar...'
Jorge Palma


* Porque às vezes é assim. De quando em vez é ao contrário. É dessincronizado. É inconcretizado.
É o que tem de ser.

Porque sempre que ouço esta música acho possível o improvável...
Arquivar as tais memórias bem vincadas do lado esquerdo com ferros de [engo]amar.
Reunir ruínas, destroços e pedaços.
Seguir.
Largar sem amarrotar.
'Subir e descer. Correr na lama e voar outra vez'.

Sei tão bem onde quero chegar como sei que este poema me arranca o amor do chão e me faz ter vontade de apostar. De sonhar. Outra vez.
De amar em plenitude. Por tudo e com tudo.
Porque de outras vezes... de outras vezes também calha de ser exactamente como deve de ser.

1 comentário:

  1. Jil disse...
    Sempre acreditei que a força de um Homem se faz na proporção da sua capacidade de sonhar.
    O outro disse "I have a dream" e não foi por acaso :)

    Por voltas e reviravoltas que a vida dê, a capacidade de sonhar ainda que com os pés bem assentes no chão, é o que faz a nossa fibra.

    Sei que sonhas, sonhas muito. Daí seres a Pessoa que és. Espero que nunca percas tal capacidade e que continues sempre a apostar nos mais altos voos :)

    E o que foi, foi-o porque tinha de assim ser. Seguimos, sem lamúrias nem lamentos, aproveitando tudo o que foi na medida em que o foi. "Everything in it's right place" :)

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