(Das) Passadas

Foi assim, foi assim no palácio de Cristal, num dia de sol.

Pequenos passos, atira-se a pedra. Por vezes desiquilibramo-nos, por vezes temos de voltar para trás.

Pelo meio há risos, há frustração, há ganas de chegar mais longe, há a aceitação de ter de voltar para trás.

Sempre com o objectivo de chegar à casa maior. Ninguém disse que era fácil. Ás vezes pode surgir falta de pontaria, por vezes não se acerta no alvo desejado, na maioria das vezes a paciência escasseia. Mas tentamos, continuamos a tentar.

Quando chegamos à meta final, rejubilamos, rimo-nos, abraçamo-nos. Por vezes só em troca de um pequeno rebuçado, de um abraço em tom de congratulação.

Não esquecendo os precalços, não olvidando o possível torcer do pé, não afastando a hipótese de uma queda. Mas a luta também faz parte de alcançarmos algo maior.

Foi o jogo da macaca.

Caramba, e não é a vida assim mesmo?

Obrigada, pela contínua aprendizagem, totalmente desprovida de qualquer pretensiosismo (como tão poucos conseguem). Obrigada pelos sorrisos, pelas doces recordações.
Por estares. Por seres.